Portfólio dos principais trabalhos
Citações criticas
“Um
espetáculo encantatório, em que a plateia deve deixar a razão à parte e
desfrutar de uma viagem onírica. Constata-se, com Cordel do amor sem fim, que
os mitos são um patrimônio comum da humanidade, e são atemporais, pois ainda há
mulheres virando pedra, por não terem podido realizar o grande desejo de seus
corações. Um belo espetáculo mostrando que o Brasil é grande. E o teatro
brasileiro, também. ”
* Camilo de Lélis é encenador.
Porto Alegre em cena
“É possível gargalhar,
emocionar-se, ficar vidrado e mesmo achar tudo muito exótico em Cordel do amor
sem fim. As canções estão presentes em diversos momentos, além de contar a
história, reforçam o universo folclórico do nordeste brasileiro. Inclusive,
existe um resgate de cultura, um estudo antropológico. O elenco demonstra
performances muito boas, somente a voz de Tereza (Eliz Galvão) parece destoar
perante as outras. O músico canta apenas um verso: Mas toda a verdade está nos
olhos de Antônio, suficiente para que a plateia volte surpreendida em direção a
ele, sua voz é marcante, carrega uma tristeza encantadora.
As soluções cênicas da peça
revelam uma criatividade pensada em conjunto: desde à porta que é carregada
pelos personagens e capaz de se desmanchar em quatro superfícies, até à
utilização de objetos que intensifiquem o nível de tensão ou distensão da cena,
explorando sons inusitados, surpreendentemente musicais e ritmados. É uma
grande conquista alcançar tamanha carga poética e beleza plástica a partir de
recursos simples e artesanais, sem a utilização de máquinas. Por isso considero
adequada a expressão “teatro feito à mão”, é delicado e poderoso. ”
* Guilherme Nervo é estudante de
Teatro do Departamento de Arte Dramática da UFRGS
“E seria um espetáculo que
possívelmente passaria em branco se não fosse a virtuose absurda das atuações
do elenco, que canta, interpreta e revela um domínio único acerca de elementos
do candomblé. Com muito dinamismo, humor generoso e graça, o grupo “O
Poste:Soluções Luminosas” tocou os corações e almas do público que aplaudiu de
forma genuína e eufórica o espetáculo apresentado nessa sexta-feira.” Paulo
Ricardo Kralik Angelini
“O final traz uma dupla surpresa,
e o momento se eterniza no palco, com a insistência de
Tereza em aguardar o tão sonhado
reencontro, e na plateia, que sai do teatro com a
memória visual de um espetáculo
difícil de esquecer. “
Argumento.net é veículo
oficialmente credenciado ao PORTO ALEGRE EM CENA
Cordel do amor sem fim”, do grupo
O Poste Soluções Luminosas, que se
apresentou no último domingo no FILO. Eu fiquei encantada demais com o
espetáculo! Sabe quando você sai com a sensação: “Que coisa mais linda foi essa,
meu Deus?!”. GH FILO
Fotos Mariá Vilar
.
O grupo de teatro O POSTE SOLUÇÕES LUMINOSAS na busca de sua
poética pela ancestralidade dentro da cena contemporânea, mergulha no universo
do escritor AFRICANO, Manuel Rui. Com a montagem teatral do seu TEXTO/POEMA
ÉPICO “OMBELA”, cedido pelo autor, um dos principais ficcionistas da Angola
para inédita montagem teatral no Brasil pelo grupo pernambucano. Com Ombela que
em português significa ‘Chuva’
SINOPSE
OMBELA (a chuva) após cair resolve deixar duas gotas que se
transformam em duas entidades, que são a personificação da chuva ganhando corpo
e voz. Essa ( s) Ombela (s) inventa (m)
rios e desdobra ao som do vento e a
cada gota faz nascer ou
morrer coisas, gente e
sentimentos.
Ao longo da jornada
aqui na terra vemos elas tomarem formas variadas absorvidas pelo
processo de humanização que passam.
Ombela representa arquétipos do universo feminino, é a síntese
poética onde a chuva reorienta a transfiguração dos sentidos da
vida transformado na beleza da mulher e nos interroga quem somos nós e para
onde vamos?
A Montagem tem incentivo do
Prêmio Funarte de Teatro Myriam
Muniz e recebeu Prêmio Especial pela pesquisa de linguagem sobre matrizes
africanas no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos/2015
FICHA TÉCNICA
Texto: Manuel Rui
Encenação: Samuel Santos
Cenografia: Samuel Santos e Douglas Duan
Produção: Grupo O Poste Soluções Luminosas
Atores: Agrinez Melo e Naná Sodré
Consultoria/Estudos em Antropologia: Daniele Perin Rocha
Pitta
Preparação Musical e Composição de Trilha Sonora: Isaar
França
Indumentária: Agrinez Melo
Plano de Maquiagem: Naná Sodré
Produção O Poste Soluções Luminosas
O negro Ismael, por odiar a própria cor, repudia tudo o que
possa estar associado à sua etnia - da religião aos hábitos culturais. Sua mãe
o amaldiçoa e o mensageiro do mau agouro é seu o irmão de criação branco, que
tem verdadeira adoração pelo irmão negro. Ismael casa-se com a branca Virgínia e dessa
união vemos pactos de “amor” e ódio,
opressor e oprimido, desejo e repulsa, dor e prazer, sentimentos entrelaçados
pela repugnância, paixão e sexo.
A montagem do texto “Anjo Negro” do pernambucano Nelson
Rodrigues dialoga com a linha de trabalho e estudos acerca da ancestralidade e
do teatro contemporâneo desenvolvidos pelo grupo O Poste Soluções Luminosas, o mesmo
tem como linha de ação, um teatro fincado na afro descendência e na
antropologia teatral. A montagem busca
a conexão da cultura de matriz africana com a prática do teatro físico,
biomecânico e nas ancestralidades de culturas, como a oriental. A busca por essa conexão é o mote elucidativo
das questões das origens culturais e sociais, portanto é o principal norteador
das ações de pesquisa do grupo, “O Poste Soluções Luminosas”.
Premio: melhores atrizes
coadjuvantes No festival Janeiro de Grandes Espetáculos/2014
Anjo Negro
Ficha técnica
Texto- Nelson Rodrigues
Encenação e cenografia- Samuel Santos
Oficina de Biomecânica: Prof. Doutor Érico José
Diretor de Arte: Fernando Kehrle
Concepção de Figurino: Agrinez Melo
Execução de figurino: Chuchu e Francis de Souza
Plano de Maquiagem: -
Marco Salomão
Preparadora Vocal: Theonila Barbosa
Design de Luz: O
Poste: Soluções Luminosas
Operação de Luz : Rodrigo Batista
Elenco:
Agrinez Melo, Ângelo Fábio, André Caciano, Maria Luísa Sá, Nana Sodré, Smirna
Maciel
Prêmio: melhores
atrizes coadjuvantes no festival Janeiro de Grandes Espetáculos/PE/2014
Produção: O Poste: Soluções Luminosas
Fotos Diego Melo
A RECEITA é uma obra
tragicómica e descreve um universo feminino e particular. Naná Sodré encarna
uma mulher anônima e invisível de aproximadamente 48 anos que vive em situação
de total abandono e dependência emocional, casada e com filhos a personagem
passa a maior parte do tempo na cozinha tentando temperar suas ilusões e seus
inúmeros cenários imaginários com sal, alho e coentro com cebolinha. A
personagem, assim como as pessoas comuns, se deixa cair em situações que levam
ao trágico. O espetáculo funciona como um espelho, no qual muitas vezes vemos
refletir nossas atitudes.
A peça fala sobre violência doméstica de uma
mulher anônima que todos os dias é agredida. Só que essa mulher não é apenas
uma, ela espalhada pelo mundo em vários continentes. Os
sotaques podem ser italianos, portugueses, brasileiro-nordestinos, indianos e
africanos.
A Receita teve seu início em Brasília no VI
Masters-in-Residence com EUGENIO BARBA e JULIA VARLEY-EDIÇÃO COMEMORATIVA - O
Diálogo das Técnicas 2013, e lá foi apresentada em formato reduzido (5min.) e
exercitada a partir das observações do diretor Eugênio Barba e da atriz Julia
Varley. Fundamentada num processo autônomo o processo teve sua continuidade em
Recife com o Apoio do Edital de Ocupação do Teatro Joaquim Cardozo/UFPE período
de maio a julho de 2014, o texto e a direção são de Samuel Santos e atuação de
Naná Sodré. Tempo de duração 40min.
Sobre a encenação.
O essencial: O trabalho do
ator. Cada ingrediente posto na cena depende do ator e da capacidade de
degustar o seu oficio, sem amarras. O
jogo estabelecido vem como uma dança. O espaço vai sendo lapidado, modulado,
criando formas, atmosferas tempo/espaço através do gesto, corpo e voz ator.
Tudo que é construído na
cena vem do ator, não há subterfúgios na cenografia, no figurino e na luz. Na
Receita isso não é apenas um conceito, é a proposta de trabalho do grupo e do
seu diretor, definindo um ator pleno, preenchendo o espaço cênico com sua
presença total. A peça fala sobre
violência doméstica. De uma mulher anônima que todos os dias é agredida. Só que
essa mulher não é apenas uma, ela está condimentada, espalhada pelo mundo em vários continentes. Os
sotaques podem ser italianos, portugueses, brasileiros/nordestinos, indianos e
africanos. E mais uma vez seguimos pelos caminhos do hibridismo antropológico
teatral. Nos interessa a forma de representação de várias culturas. O
espectador se depara com uma escritura
cênica com várias conexões. Há a música, a dança, o verbo e uma atriz /atuante
entregando-se de corpo, alma e
pensamento.
Ficha técnica
Texto, direção,
iluminação-Samuel Santos
Atuação Naná Sodré
Maquiagem Nana Sodré
Figurino Naná Sodré e
Samuel Santos
Fotografias Fernando
Azevedo
Indicação 14 anos
Produção O Poste Soluções
Luminosas
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